Mamonas Assassinas - 15 anos sem eles...

Hoje vamos homenagear esses meninos, que fizeram a alegria de muitas pessoas de todas as idades.
Foi por pouco tempo, mas ficou eternamente no coração e memoria de todos.

Biografia de Mamonas Assassinas
 

Mamonas Assassinas foi uma banda de rock. Eles fizeram imenso sucesso em 1995 entre crianças, adolescentes e adultos. Com um humor singular e contagiante conquistaram o Brasil.

Os Mamonas Assassinas foram o maior fenômeno musical, em apenas oito meses de carreira eles tiveram 2,8 milhões de cópias vendidas em apenas um disco, o único que eles lançaram. Até hoje não houve uma banda no mundo que igualasse ou superasse o recorde deles. A banda teve seu fim em 2 de março de 1996, quando o avião onde eles estavam colidiu com a Serra da Cantareira, em São Paulo, o que matou instantaneamente todos os membros da banda, assim como os tripulantes do avião.

Todos nascidos em Guarulhos, São Paulo, exceto Dinho, baiano de Irecê.

Dinho (Alecsander Alves) - vocal, nascido em 5 de março de 1971
Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) - baixo, nascido em 11 de março de 1973
Júlio Rasec (Júlio César Barbosa) - teclados, nascido em 4 de janeiro de 1968
Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) - bateria, nascido em 30 de setembro de 1969
Bento Hinoto (Alberto Hinoto) - guitarra, violão, nascido em 7 de agosto de 1970
Grande parte do sucesso dos Mamonas deveu-se ao vocalista Dinho, o mais palhaço dos cinco, que ainda arrancava suspiros das meninas. Bento, um japonês que se apresentava usando o cabelo no estilo rastafári, era o responsável pela mistura de estilos musicais da banda, que misturava em sátira vários ritmos brasileiros brega, pagode, sertanejo e baião e outros ritmos cafonas com rock and rol bem pesado, passando pelo vira, tradicional da música portuguesa. Julio Rasec (teclados) - o sobrenome artístico era, na verdade, seu segundo nome, César, escrito ao contrário - ficou conhecido pela performance de Maria, na música Vira-Vira. Os irmãos Reoli, Samuel (baixo) e Sérgio (bateria), usavam uma corruptela do verdadeiro nome da família, Reis de Oliveira, como nome artístico.

O início
Os Mamonas começaram sem Dinho, numa banda chamada Utopia, especializada em covers de de grupos como Legião Urbana e Rush. O vocalista foi incorporado em meio a um show, e desde então o Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que vendeu 85 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e as letras de música que zombavam de amigos e parentes eram mais bem recebidas pelo público do que os covers. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome. A fita demo que prepararam caiu nas mãos, e nas graças, de Rafael, filho do diretor artístico da EMI-Odeon, João Augusto Soares e baterista da banda Baba Cósmica, que foi lançada logo depois da morte dos Mamonas. João Augusto ouviu e contratou a banda em 28 de abril de 1995, consolidando uma parceria que rendeu um milhão de cópias vendidas em menos de um ano de carreira. Em pouco tempo a banda estava fazendo cinco shows semanais e seduzindo fãs adolescentes e infantis, que adoravam as letras escrachadas e a performance divertida e irreverente. Além do Vira-Vira, outros sucessos foram Pelados em Santos, Robocop Gay e Sabão Crá-Crá Depois do desastre, a gravadora ainda lançou um disco ao vivo e a imagem dos integrantes chegou a ser comercializada em produtos como álbum de figurinhas. Eles foram um grupo de muito sucesso, até hoje eles são lembrados.

O acidente
A morte dos Mamonas Assassinas, em 1996, chocou o Brasil. Os músicos voltavam de um show em Brasília quando o avião, após uma tentativa frustrada de arremetida, não atingiu altura suficiente e se despedaçou ao chocar-se contra a Serra da Cantareira, em São Paulo.

O Álbum
Em 1995, os Mamonas lançaram seu único álbum oficial, que conseguiu vender num periodo forte da pirataria de CDs no Brasil, mais de 2 milhões de cópias em menos de 8 meses, um marco histórico até hoje.

1406 - A música faz uma sátira sobre o dinheiro e o comércio. 1406 é o telefone de compras de um famoso canal de televendas.
Vira - Vira - Paródia do estilo musical português, o vira, contando a história de Manuel, que é convidado para uma suruba e sem saber do que se trata, manda sua esposa Maria, no seu lugar.
Pelados Em Santos - O grande hit dos Mamonas Assassinas. É um convite para amor em Santos, numa Brasília amarela, de roda gaúcha. Fora regravada em espanhol com o nome Desnudos en Cancún.
Chopis Centis - Um peão de obras descreve seu passeio no Shopping center.
Jumento Celestino - Paródia ao forró e ritmos nordestinos. Um baiano resolve ir para a cidade de São Paulo montado no seu jumento.
Sabão Crá Crá - sabões para pêlos pubianos.
Uma Arlinda Mulher - Paródia à música romântica. O título aproveita-se de um filme com Julia Roberts. O Tecladista, Júlio Rasec, satiriza o estilo vocal do cantor Belchior.
Cabeça De Bagre II - Satiriza a escola e vida escolar das crianças. Baseada na experiência do vocalista Dinho na quinta série primária. A canção é uma sátira ao rock com letras pretensiosas (música popularmente chamada de cabeça) de bandas como Titãs.
Mundo Animal - Idéias bizarras sobre os animais. Do tatu ao camelo, passando por vacas, pombos, cachorros, elefantes, baleias e cabritas.
Robocop Gay - Homenagem ao personagem de Jô Soares, o Capitão Gay, se aproveitando do personagem do cinema, o Robocop.
Bois Dont Cry - Paródia ao sertanejo de dor de corno. O título é uma paródia à Boys Don´t Cry, do The Cure.
Débil Me Tal - Paródia ao heavy metal. Muitos brasileiros não compreendem o inglês, o que não os impede de idolatrar o estilo musical. Chacoalham a cabeça, como a música solicita.
Sábado De Sol - Essa música não foi escrita pela banda e conta sobre amigos que se reunem para comer feijão mas encontram com maconheiros que os atrapalham.
Lá Vem o Alemão - Paródia à um pagode de muito sucesso na época, Lá Vem o Negão.

Fonte - http://www.bastaclicar.com.br/musica/biografia.asp?id_artista=136

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